O documentário “God Save my Shoes”, que será lançado em 29 de setembro, durante a Semana de Moda de Paris, entrevistou as maiores autoridades no assunto para tentar desvendar o motivo de tanta paixão. Estão lá depoimentos de Christian Louboutin e Manolo Blahnik, autores dos pares
mais cobiçados do planeta.
Há quem aposte que a atração seja causada pelo design das peças. Eles são quase objetos de arte e causariam prazer estético semelhante ao das artes plásticas. Outros acreditam que, dotado de personalidade, é o sapato que dá o tom da produção (e da imagem que você quer passar). Eu tendo a concordar com a última explicação. Tem como não se sentir poderosa em cima de um salto de 10 centímetros?

Bom, daí eu fiquei velha, e entre outras coisas, além de sentir frio na balada e não suportar esperar no restaurante, eu cansei do salto alto. E conheci as incríveis sapatilhas. Para minha sorte, elas também existem em um número incrível de modelos, cores e estampas e se proliferaram rapidamente no meu guarda-roupa. Mas eu ainda não resisto ao saltão. Vez ou outra, quando a coluna, a panturilha e o ânimo permitem, eu encaro novamente meus amados saltos. No casamento, por exemplo, tive que escolher um que era minha cara: beeeem alto (e resisti por longas horas!). É esse daqui da foto ao lado.
Tenho dúvidas se o pessoal do documentário “God Save my Shoes” conseguirá decifrar o mistério do fascínio feminino pelos sapatos. Mas já sei que em uma categoria eles serão bem-sucedidos: na de causar inveja. A produção visitou alguns dos maiores acervos, como o de um museu na França e o guarda-roupa da revista Vogue, além de conferir a coleção da cantora Fergie, da atriz Dita Von Teese e de Beth Shak, uma sortuda dona de 1,2 mil pares. Para aguçar a inveja, dêem uma
olhadinha no vídeo que mostra o acervo da Vogue, no começo deste post. Não é o paraíso?
By Marcela Buscato
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